Cenas iniciais de ‘O irlandês‘, não me contive: saquei o celular e liguei imediatamente para o meu amigo, o cineasta Rodrigo Grota. Grota, que estava no aeroporto e assustou pelo horário que lhe liguei – perto das 23 horas – perguntou se algo tinha acontecido. “Sim”, respondi do outro lado, “estou começando a ver ‘O irlandês’ e me lembrei de você imediatamente. O Scorsese…”. Nem terminei de falar o Grota disse: “Ramon, é uma obra-prima!”. Vinte anos atrás estava maravilhado com a narrativa de Henri, o menino que cresce vendo os mafiosos do seu bairro com seus carrões e suas influências no longa ‘Os bons companheiros’. Além de uma história envolvente, tinha música, cenário e uma dramaticidade que te colocava nas angústias e sensações daqueles personagens. Scorsese, que sempre me arrebatou em todas as suas tramas – ‘A última tentação de Cristo’, ‘Os infiltrados’ e tantas outras – realmente fez uma obra-prima. Al Pacino beira a perfeição neste filme. E a dupla Robert De Niro e Joe Pesci revive a magia de ‘Os bons companheiros’. Trilha sonora impecável. Enquadramentos e foco cinematográfico de tirararem o fôlego. Filmaço! Recomendo!

por Ramon Barbosa Franco

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